quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Diário de um coração enlutado 1

Só depois de ter postado o segundo texto percebi que não tinha postado o primeiro.
Então vou fazer igual Tarantino quando lançou Kill Bill, vou colocar o primeiro depois do segundo.

Falar da dor da perda é sempre tão difícil quanto a perda em si, pois somente quem sentiu pode saber como é, fica dificil comparar com outras dores.
Meu paizinho faleceu no dia 19/11/09 depois de ter ficado apenas 9 dias internado, seu enterro foi no dia 20/11/09 dia do consciência negra.Achei que foi um enterro bonito.

Tenho que dizer que se não tivesse minha fé não saberia como continuar, no dia seguinte a seu sepultamento acordei chorando, como se meu coração estivesse fora do meu peito, era uma dor tão intensa,tão pertubadora que chorei sem parar e a unica coisa que conseguia dizer era _ Tá doendo.

Na postagem anterior coloquei uma música do Tim Maia Gostava Tanto de Você, ouvi dizer que ele fez para um filho que faleceu, e pra ser franca acho bem provavel, apesar de aparentar ser para um amor que não deu certo.Essa música me veio a mente no segundo dia que acordei sem meu pai nessa terra, olhei para um mural que tenho no quarto assim que abri meus olhos e vi a foro dele na beira de um lago pescando, gosto tanto dessa foto...E lembrei da música(vou postar ela depois).

Sabe a nossa vida pode mudar tão rápido e pode doer tanto!!!

Um comentário:

  1. Nada faz alguém mais presente que a dor de sua ausência.
    A experiência da falta é sempre dolorida...
    parafraseando renato russo:"é uma dor que dói no peito"
    Meus sentimentos irmã!

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LUA ADVERSA Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua... Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha. Fases que vão e que vêm, no secreto calendário que um astrólogo arbitrário inventou para meu uso. E roda a melancolia seu interminável fuso! Não me encontro com ninguém (tenho fases, como a lua...) No dia de alguém ser meu não é dia de eu ser sua... E, quando chega esse dia, o outro desapareceu... Cecília Meireles